sábado, maio 11, 2013

ah, o amor...

Durante anos ela seguiu assim: sempre amando ou sofrendo. A maioria das paixões que ela tinha era platônica, mas houve duas ou três que evoluíram para algo mais sério, embora não tão sério quanto ela queria. Porque ela não se contentava em gostar, ela precisava amar, e amor demais assusta. Gostar é pra coisas – diria se perguntassem - pessoas são feitas para amar. Ela gostava de amar pessoas. Gostava de dizer “eu te amo” mesmo que a recíproca não fosse verdadeira, e gostava de deitar na cama e ter em quem pensar, mesmo que não passasse disso.

Um dia, durante uma caminhada na praia, uma amiga já casada e com filhos questionou o motivo de ela jamais ter se casado. 

“Mas você ama alguém de verdade?”, indagou a moça. E ela respondeu cantando... 

“Se todo alguém que ama, ama pra ser correspondido. Se todo alguém que eu amo, é como amar a lua inacessível, é que eu não amo ninguém. Não amo ninguém. Eu não amo ninguém, parece incrível. Não amo ninguém. E é só amor que eu respiro.”

1 comentários:

Fafá Fly disse...

Você escreve muito bem menina!!! Parabéns, gosto muito do seu estilo, continue sempre escrevendo, obrigada por dividir essas coisas tão lindas!

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